sábado, 28 de maio de 2011

PROFESSOR JOSÉ ROSEMBERG

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O texto reproduzido abaixo foi escrito por Ana Margarida Furtado Arruda Rosemberg, que foi casada com o inesquecível Mestre José Rosemberg, Professor Titular da Cadeira de Tisiopneumologia da Faculdade de Medicina de Sorocaba e Diretor da escola, de quem tivemos a honra de ser alunos no quinto ano; o artigo, escrito em 2009, é uma homenagem à memória do saudoso Mestre pelo transcurso do centenário do seu nascimento; vamos a ele:
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JOSÉ ROSEMBERG (1909-2005)
UM DOS PIONEIROS DA LUTA
CONTRA O TABAGISMO NO BRASIL

José Rosemberg, filho de Emanuel Rosemberg e Eugenia Rosemberg, nasceu em Londres, Inglaterra, em 19 de setembro de 1909, e veio para São Paulo aos 6 anos de idade, naturalizando-se brasileiro. Em 1928, graduou-se em farmácia e, em 1934, em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Professor Titular de Tuberculose e Doenças Pulmonares durante mais de quatro décadas e Diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Rosemberg foi uma das primeiras vozes que colocou, no Brasil, o tema tabagismo. Já tinha um reconhecimento nacional e internacional no controle da tuberculose quando, na década de 1970, com mais de 60 anos de idade entrou de forma corajosa em um tema novo que não tinha ainda nenhuma base nacional. Ele veio a público, falou com a imprensa, ensinou seus alunos, escreveu livros, cruzou este País desfraldando a bandeira de luta contra o tabaco sendo, portanto, iniciador de uma massa crítica brasileira no combate ao fumo.

Foi Presidente do I Congresso Brasileiro sobre Tabagismo, realizado no Rio de Janeiro, em 1994, e Presidente de Honra dos quatro congressos seguintes, ocorridos, respectivamente, em Fortaleza (1996), Porto Alegre (2000), Brasília (2002) e Belo Horizonte (2004).

Em sua luta contra o tabagismo, Rosemberg foi membro do Grupo Assessor do Ministério da Saúde para o Controle do Tabagismo no Brasil, de 1985 a 1993; presidente do Comitê Coordenador do Controle do Tabagismo no Brasil, de 1987 a 2005; membro da Câmara Técnica de Tabagismo do Programa Nacional de Controle do Tabagismo do INCA-MS, de 1993 a 2005; assessor técnico em tabagismo da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, de 1999 a 2001.

Foram muitas as condecorações e os títulos honoríficos que lhe foram outorgados por instituições governamentais e ONGs. Citamos apenas algumas: a OMS conferiu-lhe a Medalha “Tabaco e Saúde” pelas pesquisas e luta contra o tabaco no Brasil, em 10 de novembro de 1991; o Comitê Latino Americano Coordenador do Controle de Tabagismo o proclamou Presidente Honorário, em 25 de janeiro de 1995, na Cidade do México; a Secretaria Nacional Anti-Drogas da Presidência da República, em 19 de junho de 2002, conferiu-lhe o diploma “Mérito pela Valorização da Vida”; a Secretaria de Justiça e Defesa do Cidadão do Estado de São Paulo, em 26 de junho de 2002, conferiu-lhe um diploma por sua luta anti-drogas.

Rosemberg publicou quatorze livros e mais de duzentos artigos científicos em revistas médicas nacionais e estrangeiras. Dentre os livros relacionados ao tabagismo citamos: "Tabagismo: Fisiopatologia e Epidemiologia", publicado pela Pontifícia Universidade Católica do Estado de São Paulo, 1977; "Tabagismo: Sério Problema de Saúde Pública’, publicado pela editora Almed-Edusp - São Paulo, 1981. Esta obra foi laureada pela Academia Nacional de Medicina; "Métodos para deixar de fumar", com a colaboração de Vera Luíza da Costa e Silva, publicado pelo Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 1986; "Tabagismo e Câncer", publicado pelo CEBRAF, Senado Federal, Brasília, 1991; "Informações Básicas sobre o Tabagismo", publicado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, 1996; "Cartilha sobre Tabagismo", publicado pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, 1997; "Temas sobre o Tabagismo", publicado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, 1998; "Nicotina", publicado pelo Colegio Medico del Peru, Colcit, Lima, 1999; "Pandemia do Tabagismo. Enfoques Históricos e Atuais", publicado pela Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo, 2002 e "Nicotina: Droga Universal", com a colaboração de Ana Margarida Furtado Arruda Rosemberg e Marco Antonio de Moraes, publicado pelo INCA-MS e pela SES/CVE, São Paulo, 2003.

As repercussões científicas e práticas de seu trabalho, exemplificadas por suas pesquisas sobre a vacinação BCG indiscriminada (direct vaccination), a proteção anti-leprótica pelo BCG e o tabagismo e seus malefícios à saúde, alçaram-no ao umbral das grandes personalidades médicas do século XX.

No ano de seu centenário de nascimento reverenciamos a memória de JOSÉ ROSEMBERG, enaltecendo o esforço de toda a sua longa e profícua existência dedicada ao controle da tuberculose e do tabagismo, em nosso País.
Ana Margarida Furtado Arruda Rosemberg
Médica, Mestra em História-PUC-SP
Fortaleza, 15 de outubro de 2009.




sábado, 21 de maio de 2011

UMA VISTA AÉREA, UM SONHO NÃO REALIZADO

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Temos, aqui, uma interessante vista aérea da Faculdade de Medicina de Sorocaba e adjacências, captada em 1968 (em época próxima, portanto, à do ingresso da XX Turma); havia alguns prédios em construção no entorno da escola.

No canto inferior direito, vemos os pilares em arco do inacabado Santuário Nacional de São Lucas, sonho não realizado do nosso saudoso mestre Dom Antonio Pedro Misiara (1917-2004), que aparece na foto abaixo; Dom Misiara, elevado ao episcopado em 1976, tornou-se bispo da Diocese de Bragança Paulista, SP.

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

MENSAGEM DE AYRTON SOEIRO DE FARIA

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A propósito da série de postagens dedicadas à Festa da Amizade, publicadas neste blogue, recebemos do querido colega Ayrton Soeiro de Faria (que aparece na foto ao lado do companheiro Hertz Moura de Jesus), integrante da XVIII Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, a seguinte mensagem:
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Agradeço essa lembrança entre emocionado, orgulhoso e nostálgico.
Tenho muita honra de ter feito parte dessa história. Aliás, história da minha vida!
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Tenha certeza, caro Ayrton, de que compartilhamos, todos, os mesmos sentimentos em relação à nossa Escola e a essa época!

Um forte abraço de todos os companheiros da XX Turma!


sexta-feira, 6 de maio de 2011

A ESCOLA DOS ANOS DOURADOS

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O Professor Edgard Steffen, com o qual tivemos aulas na Cadeira de Parasitologia Médica, dedica-se não apenas à Pediatria (sua especialidade) mas também à literatura; é integrante da histórica I Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, que deu à escola vários dos seus professores.

No artigo que transcrevemos abaixo, ele nos fala um pouco acerca de eventos relacionados à fundação da Faculdade de Medicina de Sorocaba; vamos a ele:
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A ESCOLA DOS ANOS DOURADOS

Edgard Steffen
Publicado no jornal “O Cruzeiro do Sul”
Formado pela primeira turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba em 1956
Ex-docente de Parasitologia Médica

A Faculdade de Medicina de Sorocaba nasceu de sorocabanos que ousaram sonhar e conseguiram trocar seus sonhos por um objetivo, atingido e ultrapassado. A história de nossa faculdade já foi muito bem contada e documentada pelo Dr. Hely Felisberto Carneiro em seu Livro “ A Faculdade de Medicina de Sorocaba e os 50 Anos de sua história”.

Tendo sido contada a história, convidado a escrever sobre a Faculdade de Medicina de Sorocaba em seus cinquenta anos, nos restou contar a estória. Não nos julguem saudosistas. O saudosismo nos impele sempre a achar que os tempos bons fazem parte do passado. Não existem “aqueles bons tempos”... existem apenas realidades diferentes.

Sorocaba, dos anos 50, era uma cidade grande mas guardava as características de simplicidade e informalidade do interior paulista) maximizadas por sua origem tropeira. Era grande pelo número de seus habitantes, pela geração de riquezas e pelo seu equipamento social. Cidade das indústrias (que geravam emprego e riqueza) e das escolas (que permitiam a instrução e formação de sua juventude) carecia do ensino universitário. Enquanto sua escola médica era sonhada, gestada e nascida, os bondes circulavam modorrentos desde a Rua dos Morros até o Cerrado; os guardas-civis, em seus uniformes azuis, cuidavam da ordem e do trânsito; compravam-se frios e laticínios na Mercearia Jacomino, fazia-se a barba e o cabelo no Salão Telles, discutia-se a instalação da semana inglesa, a pasteurização do leite e a política local. Os jornais cuidavam de assuntos como o resultado dos exames do Ginásio Estadual (Estadão), as reuniões e transcrição das palestras do Rotary Clube, a instalação do Banco do Estado de São Paulo na Rua Monsenhor João Soares. Nosso povo vibrava com a vitória de seus filhos: Prof Arthur Fonseca, sendo aprovado em 3° lugar no concurso estadual de ingresso ao magistério secundário; o “five” (como os jornais escreviam) sorocabano de basquete com Campineiro, Paschoalick, Sete Belo, Didi, Alonso era praticamente imbatível no interior paulista; Nilson Ferreira Leão convocado para a seleção paulista de natação e posteriormente sagrado campeão e recordista pan-americano. A Praça Cel. Fernando Prestes era palco do footing dos jovens. Outros clubes poderiam ser mais animados, mas o palaciano da cidade era o Sorocaba Clube. Nas noites boêmias, nos bares da moda, podia-se ouvir a afinada e empostada voz do Ireno Hanser, a voz e os acordes do Luiz Violão ou o violino do Vicente Centenário. Os jornais tratavam de todos esses assuntos além da política local com seus conflitos. Apesar de pacata, nossa cidade, nunca foi politicamente amorfa; partidos proibidos pela conjuntura da época, costumavam influenciar e decidir eleições.

Do ponto de vista médico-sanitário, os anos não eram assim tão dourados. O uso dos antibióticos ainda incipiente e oneroso; os jornais inseriam propaganda de empresas que se propunham a importar penicilina, estreptomicina e dihidroestreptomicina. Inseriam também apelos à caridade pública para aquisição desses antibióticos para tuberculosos pobres. Freqüentemente noticiavam campanhas feitas por entidades locais para aquisição de medicamentos e insumos para o Hospital de Tuberculosos. Os serviços de saúde viviam às voltas com a proliferação de mosquitos gerando veementes protestos; na memória sorocabana continuava vivo o horror da febre amarela do início do século e da malária que grassou até a década de 40, tendo inclusive sido a causa da morte de um de seus mais ilustres prefeitos (Quinzinho de Barros). Terrenos sujos e saneamento básico deficiente não faziam Sorocaba diferente da maioria das cidades do interior paulista naquela época.

Para os 110 000 habitantes, a cidade contava com 430 leitos de seus 4 hospitais gerais. A construção do Sta Lucinda, doado pelas Indústrias Votorantin, acrescentaria 100 leitos que iriam servir ao ensino médico. Médicos de bom nível técnico, inclusive notáveis cirurgiões, militavam em suas clínicas particulares e nos iapês (previdência). Alguns deles viriam a participar do corpo docente da faculdade. As especialidades eram poucas, limitando-se à oftalmo-otorrinolaringologia, dermatologia, pediatria, cardiologia, tisiologia, radiologia e análises clínicas. A ortopedia, assim como a ginecologia-obstetrícia, era usualmente exercida pelos cirurgiões. As anestesias, ministradas pelas freiras e/ou pessoal de enfermagem. Sempre que possível, usava-se a anestesia local ou a raquianestesia aplicadas pelos próprios cirurgiões. As transfusões, realizadas segundo os tipos sanguíneos da classificação de Landsteiner, eram feitas diretamente do doador ao receptor, utilizando-se o conceito de doador universal. Passado meio século, poder-se-ia inferir que esse quadro limitante da assistência médica seria vencido pela natural evolução da profissão médica. A conclusão nos parece óbvia mas temos uma certeza: a vinda de uma faculdade para Sorocaba apressou esse tipo de desenvolvimento. Anestesia, Banco de Sangue, Ortopedia, Cirurgia Torácica, Cirurgia Infantil, Anatomopatologia e outras especialidades foram se instalando com a velocidade de funcionamento das respectivas cadeiras na Faculdade.

A esperança de vida, para quem aqui nascesse, era de 55 anos e a razão de mortalidade proporcional – que mede os óbitos de maiores de 50 anos – era de 28% (praticamente a metade da razão de mortalidade proporcional da capital do Estado). A mortalidade infantil hoje situada entre 15 a 20 por mil nascidos vivos – devia estar em torno de 100 ou mais por mil. Nas cidades vizinhas a situação era pior: grande parte dos municípios da região sul do Estado de S Paulo não tinha nem hospital nem médico residente. Acreditamos – ao lado do idealismo de seus fundadores – essa constatação constituiu forte argumento na escolha de Sorocaba para sede de uma escola médica. Pensava-se que a interiorização do curso médico, resultaria naturalmente na interiorização dos profissionais. Ainda não se conheciam trabalhos mostrando que a mortalidade infantil variava mais com a presença de agência bancária que com a presença de médico nas comunidades. Um parêntese, no dia 18/3 a agência do Banespa também comemora o cinqüentenário de sua atividade em nossa cidade.

Para terminar, no dia 4 de abril de 1950, a manchete do Cruzeiro do Sul alardeava: “O Presidente Dutra concedeu autorização para funcionamento da Faculdade de Medicina de Sorocaba ainda este ano”. A notícia fora dada ao prefeito Gualberto Moreira pelo Dr. Novelli Jr., deputado federal ituano e ligado à família do Presidente Dutra. O que os jornais não contam: essa adesão do Presidente foi conseguida num lance de ousadia de Gualberto Moreira e do Padre André Pieroni.

Tratando do assunto no Ministério da Educação, souberam que se o Presidente Dutra concordasse, a faculdade sairia do papel. Fizeram plantão perto do Palácio do Catete, dormindo num táxi desde a madrugada. Quando o madrugador Marechal Dutra saiu para sua andada matinal, sofreu a abordagem. Eram anos dourados de paz e democracia, mas os seguranças que impediriam a aproximação de um paisano, nem desconfiaram que aquela batina preta, vindo em sua direção, teria a ousadia de abordar o Presidente e entregar-lhe os documentos relativos ao funcionamento da nossa Faculdade.

Apesar da autorização, a Faculdade de Medicina somente começou a funcionar no ano seguinte... mas isso já é outra estória.

fonte: http://pt.scribd.com/doc/24352197/anuario-2001

sexta-feira, 29 de abril de 2011

RITO DE PASSAGEM

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Encontramos, na rede mundial de computadores, um interessante artigo escrito pelo Professor Hudson Hübner França (que foi um dos nossos mestres da Disciplina de Cardiologia) acerca do simbolismo da cerimônia da colação de grau.

Vale a pena ler esse trabalho:
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RITO DE COLAÇÃO DE GRAU



Hudson Hübner França
Retirado do Suplemento Cultural APM Maio/2001

Na idade média, época em que foram criadas as Universidades, as procissões eram acontecimentos comuns nos centros urbanos.

Freqüentes, tinham papel proeminente nas ocasiões festivas ou expiratórias.

As procissões aconteciam nos dias destinados às grandes celebrações: um feito de guerra, o louvor ao santo padroeiro, como prece coletiva para se evitar a peste ou outras calamidades, como homenagem a um grande dignitário.

O povo, os governantes, as figuras importantes desfilavam pelas ruas da cidade, ordenadamente, em alas. Era a ocasião em que as pessoas ilustres se mostravam à população com suas roupas mais vistosas e, nesse cortejo, eram levadas e mostradas ao povo as insígnias e relíquias, em meio a bandeiras e estandartes que relacionavam a comemoração.

A colação de grau é um momento na vida importante na vida acadêmica. Por isso, nada mais justo que se inicie e termine a sua cerimônia com uma procissão, reproduzindo, assim, uma tradição de 800 anos.

Esta reunião da Congregação de Professores da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, que é pública e festiva, foi convocada, explicitamente, para conferir o grau de médico aos alunos que concluíram o curso de medicina.

A colação de grau, regimentalmente, pode ser feita na secretaria da Faculdade, com a presença do formando, seu Diretor e certo número de professores.

Por que, então, esta reunião pública, festiva, revestida de pompa e cerimônia?

Isto porque a cerimônia, o ritual, tem função antropológica de marcar os acontecimentos notáveis.

Por isso, nos tempos antigos, todo fato significante era celebrado com ritual; assim, a semeadura do campo e a colheita eram comemoradas com grandes festas, repletas de significados.

Nos tempos modernos, os rituais foram deixados de lado e o seu significado, aos poucos, se perdeu.

Mas, é preciso que alguns rituais existam; é preciso que haja a cerimônia para que o homem identifique, na sua vida, aquilo que, realmente, tem valor.

Ser médico não é possível a muitos.

Ser médico é um privilégio de poucos.

Primeiro há um chamado, a vocação. Depois, é necessário possuir o Dom. Em seguida, é preciso ter condições intelectuais e financeiras para enfrentar um curso difícil, longo e caro.

É preciso disposição para suportar longas horas de estudo, dias e noites de trabalho e treinamento; é preciso estar disposto a conviver com o cansaço, o sofrimento e a morte.

Por isso, receber o diploma de médico é um fato enorme significância para todos nós e merece ser marcado por uma cerimônia, por rituais.

A colação de grau é um rito de passagem, um rito de iniciação.

É o momento em que o iniciado deixa o mundo velho para entrar em outro, totalmente novo. Deixa o universo em que era tutelado e penetra em outro, diferente, repleto de surpresas, expectativas, decisões, pelas quais é totalmente responsável a partir de agora.

Neste momento, é preciso alguém mais velho, mais experiente, para recebê-lo, para conduzi-lo nessa passagem, para introduzi-lo neste mundo diverso e apor a chancela que declara estar ele apto para as novas funções.

Para isso é que estamos aqui, nesta solenidade pública, festiva, repleta de significados.

Colar grau significa conceder a alguém um título acadêmico. Nesta cerimônia, será concedido o grau de médico aos que concluíram o curso, revivendo tradições de 9 séculos.

As universidades nasceram na Idade Média, particularmente nos séculos XII e XIII.

Nessa época, as universidades eram ligadas intimamente à igreja. De um modo ou de outro, seus professores, alunos e funcionários estavam relacionados com a igreja e, em geral, usavam o vestuário próprio dos clérigos. O vestuário que nós usamos hoje relembra o daquele tempo.

A beca, traje habitual nas colações de grau, é uma reprodução da roupa clerical daquela época: túnica longa, preta, hábito talar usado, comumente, nas primeiras universidades.

O capelo capa curta, provida de capuz, jogado sobre os ombros, fazia parte do vestuário dos doutores da universidade medieval.

Por analogia, é usado, hoje, pelos professores universitários, em certos atos e funções acadêmicos.

Fazem parte do cerimonial da colação de grau, algumas insígnias que são repletas de simbolismo.

Além do juramento coletivo, cada formando, presta juramento individual frente ao Diretor da Faculdade.

Com a mão direita sobre a Bíblia, promete exercer a profissão de acordo com os padrões éticos e científicos exigidos. O Diretor da Faculdade coloca, então, sobre a sua cabeça o barrete doutoral — a borla — e confere-lhe o grau de médico.

A Bíblia, o livro sagrado das civilizações cristãs, é usada, em nosso meio, como depositária desse juramento.

Fora isso, como livro, a Bíblia tem outro significado nesta solenidade. Fechado, o livro simboliza a ciência, o conhecimento que o médico deve ter, aberto, mostra a sua disponibilidade para ensinar e aconselhar a todos que eles precisarem.

A borla é barrete do qual pendem fios e cordões se seda, lã, ouro ou prata. É colocada, na cabeça do doutorando enquanto pronuncia seu juramento e recebe o grau de médico.

A borla é o símbolo da dignidade, da distinção, do doutoramento.

O anel simboliza o compromisso do homem com a sua profissão; é o sinal da finalidade ao juramento proferido, de uma ligação profunda e permanente que torna inseparável a pessoa da profissão que escolheu.

O verde é a cor distintiva da medicina. A esmeralda é a pedra símbolo da profissão. Nos tempos medievais, a esmeralda era vista como tendo poderes benéficos de cura, de clarividência, de fertilidade e imortalidade.

A esmeralda é a uma expressão da renovação periódica da natureza; é símbolo da primavera, da evolução e da vida.

Os médicos, em geral, mesmo que não tenham o grau acadêmico de doutor, são tratados como tal. Esse tratamento é concedido, também, aos advogados, magistrados e teólogos.

Isso tem uma explicação, uma motivação histórica.

A palavra “doutor” significa “aquele que ensina” – Provém do verbo latino “docere”, que quer dizer ensinar (a mesma raiz do docente).

O médico é tratado por doutor por que, sua função primeira, principal, não é curar doenças, mas, sim, ensinar a comunidade o que fazer para evitá-las; seu papel mais importante é ensinar hábitos higiênicos e comportamento saudável com a finalidade de preservar a saúde. É a função de professor, de ensinar, inerente à profissão médica.

Daí, os médicos serem chamados de doutores.

fonte:
 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

SOBRE JOÃO FRANCISCO DE MORAES

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Há um verso, extraído de um poema composto por Quílon de Esparta e que nos chegou pela língua latina, a preceituar que de mortuis nihil nisi bonum (dos mortos nada se fala a não ser coisas boas); o nosso querido e saudoso companheiro João Francisco nos facilitou o trilhar desse caminho: dele só existem coisas boas para se falar; João se mostrou, ao longo da sua profícua passagem pela vida, uma pessoa generosa, bondosa, afetuosa; foi um excelente profissional; formou uma bela família e cultivou muitos amigos; enfim, uma pessoa exemplar.

Sua ausência será muito sentida por todos os integrantes, familiares e amigos da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba; presença constante nos encontros da XX Turma, João iluminava, com o seu sorriso e a sua alegria, as nossas reuniões.

Convidamos todos a rever o emocionante depoimento que ele nos prestou no dia 17 de abril de 2010, a respeito da Faculdade de Medicina de Sorocaba e, especialmente, da XX Turma:


domingo, 17 de abril de 2011

MENSAGEM DE DANIEL RAICHER

Caros colegas,

pelos poucos anos que pudemos conviver juntos, tivemos o privilégio de ter João Francisco de Moraes, ou mais conhecido pelo codinome Stromboli em nosso convívio. Sempre irradiando alegria, muito bonachão. Caro amigo, que o Grande Arquiteto o receba em paz e que sua família, e seus colegas, sentirão muita saudade

siga em paz

Daniel Raicher

sábado, 16 de abril de 2011

JOÃO FRANCISCO DE MORAES - IN MEMORIAM

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Queremos comunicar a todos, com muita tristeza, o falecimento do nosso querido colega João Francisco de Moraes, ocorrido hoje (16 de abril de 2011), às 8h00, nas dependências do Hospital Sírio-Libanês (São Paulo, SP), onde se achava internado desde o dia 7 de março de 2011.

O corpo se encontra no Velório Central da Empresa Funerária Camargo, situado na Rua São Vicente de Paula, 155, Itapetininga, SP (telefone 15 3275-7446).

O sepultamento ocorrerá às 10h00 de amanhã (dia 17 de abril de 2011) no Cemitério Municipal de Angatuba, localizado na Rua Tenente José Marco de Albuquerque s/nº, Angatuba, SP.

Consignamos os nossos sentimentos de profundo pesar por essa perda lastimável e dirigimos as nossas palavras de carinho e conforto à sua esposa Eloísa e aos filhos João Francisco, Ana Carolina e Luís Felipe.

João, verdadeiro símbolo da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, gentil, generoso e afetuoso, fará muita falta nos nossos encontros, ao quais nunca deixou de comparecer.

Vá em paz, amigo querido.

MAIS UMA AULA DO PROF. MAFFEI

Trazemos, para os colegas, uma outra aula do Professor Walter Edgard Maffei, agora a discorrer sobre a gastrite.

Possivelmente gravada, na origem, em filme super 8, a imagem e o som da aula estão bem deteriorados, por conta da passagem do tempo; felizmente parte desse material pôde ser preservado por meio de digitalização; recomendamos que se eleve o volume de som do computador, a fim de que a aula possa ser ouvida.

O material está dividido em doze segmentos; apesar do seu estado, o enorme valor documental desse registro justifica a sua preservação e, especialmente, a sua divulgação.

Vamos à aula:

parte 1


parte 2



parte 3


parte 4


parte 5


parte 6


parte 7


parte 8


parte 9


parte 10


parte 11


parte 12

sexta-feira, 8 de abril de 2011

OUTRA AULA DO PROFESSOR MAFFEI

É com grande satisfação que trazemos, para os usuários deste blogue, uma outra aula do Professor Walter Edgard Maffei, cujo registro foi digitalizado e disponibilizado na rede (no portal YouTube, assim como a aula anterior); aqui, o Mestre fala do sistema reticuloendotelial, um dos seus temas favoritos.

A aula se acha dividida em catorze partes e o áudio está muito baixo; recomendamos que o volume de som do computador seja elevado, para que a exposição do Professor Maffei possa ser compreendida.

Vamos a ela! Bom proveito!

PARTE 1



PARTE 2


PARTE 3


PARTE 4


PARTE 5


PARTE 6


PARTE 7


PARTE 8


PARTE 9


PARTE 10


PARTE 11


PARTE 12


PARTE 13


PARTE 14


sexta-feira, 1 de abril de 2011

MENSAGEM DE INÊS LIGUORI PADRÃO

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Que previlégio ter ouvido e visto tão perto esse nosso Grande Mestre, pensador da arte e ciência Médica.

Obrigada ao blog por essa postagem maravilhosa.

Inês

quinta-feira, 31 de março de 2011

MENSAGEM DE DANIEL RAICHER

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Caros Colegas

É com enorme emoção que assisti os vídeos veiculados, e com os ensinamentos de nosso "sempre presente" Professor Maffei e nos causa enorme satisfação em ouvíamos há mais de 35 anos atrás, são verdades ainda hoje e serão no futuro. Um visionário, gênio. Teve importância enorme em nos sedimentar o senso crítico..."quando se fazia Medicina..."

Um abraço enorme a todos

Daniel Raicher

MAFFEI: UMA AULA MAGISTRAL - 1

Com muita alegria, convidamos todos a fazer uma verdadeira viagem no tempo e assistir a uma aula do Mestre Walter Edgard Maffei, a discorrer sobre a alergia, um dos temas centrais da sua visão sobre a medicina.

Será uma bela oportunidade para matar as saudades desse professor inesquecível, cujos conceitos marcaram profundamente a formação das diversas turmas da Faculdade de Medicina de Sorocaba (e também da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo) que tiveram o privilégio de receber os seus ensinamentos.

Concordando ou não com ele, todos os seus alunos sempre reconheceram a importância das suas ideias para a formulação de um pensamento crítico em relação à prática da medicina, essencial para que esta possa ser tratada como uma verdadeira ciência.

A gravação da aula (cuja data em que foi ministrada desconhecemos) está dividida em vinte partes, cada uma com aproximadamente dez minutos; vamos a ela:

parte 1:
parte 2:
parte 3:
parte 4:
parte 5:
parte 6:
parte 7:
parte 8:
parte 9:
parte 10:
parte 11:
parte 12:
parte 13:
parte 14:
parte 15:
parte 16:
parte 17:
parte 18:
parte 19:
parte 20:


domingo, 27 de março de 2011

NOSSOS MESTRES - 14

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O Professor Walter Edgard Maffei sempre foi considerado um dos pilares do curso oferecido pela Faculdade de Medicina de Sorocaba; catedrático das Cadeiras de Patologia Geral e de Anatomia Patológica da escola a partir de 1955, esteve a lecionar até a data do seu falecimento em 1991, quando tinha 86 anos de idade; a XX Turma teve o privilégio de aprender com ele, que sentia muita alegria no compartilhamento do seu enorme saber.

Aqui, vemos o Mestre a posar para uma foto feita em 1962.



segunda-feira, 21 de março de 2011

NOSSOS MESTRES - 13

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Esta raríssima foto foi captada à época da fundação da Faculdade de Medicina de Sorocaba; nela podemos ver, da esquerda para a direita, o Professor Doutor Linneu Mattos Silveira (primeiro diretor da escola e catedrático de Clínica Cirúrgica), o Doutor José Ermírio de Moraes (Presidente S. A. Indústrias Votorantim), o Professor Doutor Odorico Machado de Souza (primeiro catedrático da Disciplina de Anatomia Descritiva e Topográfica), o Professor Doutor Renato Locchi (catedrático da Disciplina de Anatomia a partir de 1958) e o Professor Doutor Humberto Cerrutti (catedrático das Disciplinas de Histologia e Embriologia Geral e de Dermatologia).

A imagem foi extraída de um artigo intitulado "50 anos da Faculdade de Medicina de Sorocaba; por que nos orgulhamos de ser formados por Sorocaba", publicado na Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba (v. 2, nº 1, pp. 30-1, 2000) e escrito por Diana Tannos, Newton de Oliveira, João de Campos Aguiar Filho e Edgard Steffen, membros da I Turma, que se formou em 1956.

Esse artigo traz interessantes revelações sobre a fase inicial de funcionamento da Faculdade e merece ser lido; para ter acesso a ele, basta clicar no endereço indicado sob a foto.



quinta-feira, 17 de março de 2011

NOSSOS MESTRES - 12

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O nome do Professor Linneu Mattos Silveira está fortemente vinculado às origens da Faculdade de Medicina de Sorocaba; os registros históricos apontam-no como uma das lideranças responsáveis pela criação da escola, cuja ata da fundação (encerrada na pedra fundamental do edifício da Faculdade) foi assinada em 8 de dezembro de 1949; o Professor Linneu foi o seu primeiro diretor.

Profissional respeitado por seu vasto conhecimento e grande experiência no campo da cirurgia (especialmente na área de cirurgia plástica, para cujo desenvolvimento contribuiu notavelmente), o Professor Linneu foi um dos artífices da formação do excelente corpo docente com o qual a escola sempre contou.

A XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba teve a honra e a alegria de receber os seus ensinamentos, ao passar pelo Departamento de Clínica Cirúrgica da escola, do qual era um dos mestres.

Depois do seu falecimento em 1981, o Hospital Regional de Sorocaba, com justiça, passou a se chamar Hospital Professor Doutor Linneu Mattos Silveira; o Serviço de Cirurgia Plástica da PUCSP também recebeu o seu nome, de modo a prestar uma devida homenagem a quem tanto contribuiu para o progresso dessa disciplina.

Um mestre inesquecível.



domingo, 13 de março de 2011

NOSSOS MESTRES - 11

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O Professor Wilson Brotto, que ministrou aulas de Neurologia Clínica para a XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, gostava de fazer alusões a Sherlock Holmes, inesquecível personagem criada por outro médico, o oftalmologista Arthur Ignatius Conan Doyle; as referências ao célebre detetive da ficção policial talvez se devessem ao fato de encontrar, na técnica empregada por Holmes — fundada essencialmente na lógica dedutiva —, pontos em comum com a atividade do neurologista; sereno e elegante na forma de expor os temas, o mestre Brotto encantava os seus alunos com o brilho e a profundidade dos seus conhecimentos.

O Professor Brotto deixou vários trabalhos sobre as implicações neurológicas da hanseníase, além de estudos acerca do eletrodiagnóstico dessa doença; os seus artigos ainda hoje representam uma referência importante para os especialistas nesse campo.



quinta-feira, 10 de março de 2011

NOSSOS MESTRES - 10

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Esta foto do nosso querido Professor Antonio Rozas foi captada, provavelmente, em 1975, para inclusão no álbum de formatura da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba.

Rozas é, sem sombra de dúvida, um dos grandes nomes da obstetrícia no Brasil e alia, ao seu vasto conhecimento da matéria, a enorme experiência profissional acumulada em mais de cinquenta anos de atividade médica.

O Professor Antonio Rozas graduou-se em Medicina pela Escola Paulista de Medicina no ano de 1956; recebeu o grau de Doutor em 1970 e de Livre-Docente em 1975; é, também, titular da Disciplina de Obstetrícia do Centro de Ciências Médicas e Biológicas da PUCSP.

Esperamos que o mestre Rozas permaneça ainda por muitos anos em nossa escola, de modo a compartilhar com os seus alunos a sua rica vivência e lhes transmitir um pouco da sua sabedoria, tal como fez, com generosidade e grandeza, com os integrantes da XX Turma.

domingo, 6 de março de 2011

NOSSOS MESTRES - 9

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Nosso estimado mestre, Professor Bussâmara Neme, titular (desde 1964) da Disciplina de Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Sorocaba (escola da qual é o decano), continua na ativa, com os seus esplendorosos e bem vividos 95 anos.

Verdadeiro luminar no campo da obstetrícia, o Professor Neme graduou-se em 1941 pela Universidade de São Paulo; além do cargo que ocupa na Faculdade de Medicina de Sorocaba da PUCSP, ele é Professor Emérito da Faculdade de Medicina da USP e da Faculdade de Medicina da UNICAMP, além de ter sido Livre Docente da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Longa vida ao Professor Neme, na esperança de que ele possa, por muito tempo, continuar a iluminar os caminhos dos estudantes que tiverem o privilégio como os integrantes da XX Turma tiveram de tê-lo como mestre!



quinta-feira, 3 de março de 2011

FESTA DA AMIZADE - 21

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A imagem, destacada de uma foto, foi captada em uma das edições da Festa da Amizade (possivelmente a de 1972 ou a de 1973); nela aparecem alguns companheiros da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba.

Em primeiro plano, vemos a saudosa colega Maria Cândida Esteves.



domingo, 27 de fevereiro de 2011

FESTA DAS CALOURAS DE 1970 - 2

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Mais uma foto captada durante a recepção oferecida pelas veteranas às calouras da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, no primeiro semestre de 1970; o encontro deve ter ocorrido nas dependências do Centro Acadêmico Vital Brazil.

Podemos ver, na imagem, as colegas Norma Noriko Yamamura Honda (de óculos) e Anna Maya Yoshida Yamamura (com blusa escura); ambas estiveram presentes, também, para a nossa alegria, no evento realizado em setembro de 2010 na cidade de Barra Bonita, SP, por meio do qual a XX Turma comemorou os 35 anos da formatura.



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

FESTA DAS CALOURAS DE 1970 - 1

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Esta foto, que nos foi gentilmente remetida pela colega Norma Noriko Yamamura Honda, foi captada em recepção oferecida pelas veteranas da Faculdade de Medicina de Sorocaba às calouras da XX Turma; presumimos que a festa haja ocorrido nas dependências do Centro Acadêmico Vital Brazil, no primeiro semestre de 1970.

Ao lado da nossa querida Norma, está a colega Linamara Rizzo Battistella (com a bolsa branca), da XIX Turma, que se especializou em fisiatria, é professora dessa disciplina na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e exerce, presentemente, o cargo de Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Governo do Estado de São Paulo).



domingo, 20 de fevereiro de 2011

A FESTA DOS 35 ANOS - 81

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A festa que a XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba realizou em setembro de 2010 na cidade de Barra Bonita, SP, para a comemoração dos 35 anos da formatura, contou com participantes que vieram, em sua maioria, de vários pontos do Estado; alguns colegas deslocaram-se dos Estados em que hoje residem, num esforço para se juntar aos companheiros nessa celebração.

Esse é o caso de William Salim Awabdi, que veio com Walkiria, sua esposa, de Maceió, AL, onde mora há anos; aqui, ele aparece na companhia dos colegas Walkiria Samuel Avila e Vicente Avila Neto, durante um dos jantares servidos na reunião.

Em 2011, haverá novo encontro da XX Turma. Aguardem informações a respeito desse evento.



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A FESTA DOS 35 ANOS - 80

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Foto captada na manhã do dia 25 de setembro de 2010, em Barra Bonita, SP, durante o encontro no qual a XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba comemorou os 35 anos da formatura.

Passa-se o tempo, ficam o afeto, a amizade e a alegria por rever, sempre que possível, queridos companheiros de uma importante jornada das nossas vidas.

Em 2011, a XX Turma irá se reunir de novo.



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A FESTA DOS 35 ANOS - 79

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Os participantes do encontro que a XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba realizou em setembro de 2010, na cidade de Barra Bonita, SP, para comemorar os 35 anos da sua formatura receberam, como brinde, uma camiseta alusiva ao evento.

Essas camisetas, obtidas graças aos esforços do colega Waldemir de Silos Labonia e dos seus familiares, fizeram enorme sucesso durante a festa; o momento da sua distribuição gerou um clima de confraternização e alegria, que foi uma das marcas desse evento inesquecível.

Em 2011, iremos celebrar os 36 anos da nossa formatura. Preparem-se!



sábado, 12 de fevereiro de 2011

A FESTA DOS 35 ANOS - 78

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Colegas da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba vieram de diversas cidades do Estado (alguns, de outros Estados) para a comemoração dos 35 anos da sua formatura, celebrada durante a festa havida em setembro de 2010 na cidade de Barra Bonita, SP.

Ao cabo do evento, todos assumiram o compromisso de realizar, doravante, pelo menos um encontro anual da XX Turma, com a participação de membros, familiares e amigos.



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A FESTA DOS 35 ANOS - 77

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Integrantes e familiares da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba confraternizam-se durante o coquetel, em Barra Bonita, SP, por meio do qual foram recepcionados os participantes do encontro comemorativo dos 35 anos da formatura da turma.

Dessa festiva reunião participaram 150 pessoas, que celebraram, de 24 a 26 de setembro de 2010, a amizade e a alegria que constituem as marcas da XX Turma.

Novo encontro ocorrerá em 2011; aguardem novidades para breve.