quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 6

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A passagem do tempo tem tido o condão de reforçar os laços de amizade e afeto que regem as relações entre os integrantes da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba; na foto, da esquerda para a direita, os colegas Reinaldo Salvestro, José Luiz Rodrigues Branco, Paulo Roberto Rodrigues Branco e Waldemir de Silos Labonia expressam a alegria por rever companheiros de tão longa jornada.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 5

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O encontro de 2011 da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, na comemoração dos 36 anos da sua formatura, foi aberto com um coquetel de recepção, ao qual compareceram todos os participantes do evento; na foto captada nesse coquetel vemos, em primeiro plano, da esquerda para a direita, Osmarina Jabur (esposa de Zacharias Jabur) e os colegas Erezil Gomes de Freitas e Marisdalva Viegas Stump; ao fundo, Cynthia Jabur Scudeler (filha de Zacharias) e seu marido Acácio Humberto Scudeler.



sábado, 12 de novembro de 2011

UMA BELA HISTÓRIA DE LUTA

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Essa jovem que aparece na foto (captada em 1879) é Maria Augusta Generoso Estrella (nascida no Rio de Janeiro em 1860, cidade na qual faleceu em 1946), a primeira brasileira a se tornar médica. Queremos, nesta postagem, falar um pouco a respeito da sua vida e da sua trajetória, que merecem ser conhecidas e admiradas, em vista das enormes dificuldades que teve de enfrentar para ser médica; vejam isso, especialmente, como uma forma de homenagear as trinta queridas colegas formadas pela XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba que, de algum modo, também precisaram superar barreiras e preconceitos para se tornarem médicas.

Vivemos num mundo onde as mulheres ainda estão sujeitas a formas variadas de discriminação negativa, que lhes impõem dificuldades para o alcance da plena realização no âmbito social, na sua educação e na vida profissional; há que se mudar esse quadro.

A história de Maria Augusta Generoso Estrella, por outro lado, é também um exemplo notável de outra espécie de discriminação negativa, essa, ainda, lamentavelmente pouco percebida: referimo-nos às dificuldades que se criam para os superdotados.

Pessoas que apresentam graus elevados de inteligência (vista esta sob todas as suas formas de manifestação), os superdotados deveriam receber cuidados especiais, mediante políticas públicas que lhes oferecessem acesso a planos curriculares destinados a atender a sua capacidade de aprendizagem rápida, de modo a lhes permitir que, em breve espaço de tempo — menor do que aquele demandado pelos currículos escolares tradicionais —, pudessem logo se tornar produtivos, gerando conhecimento, ciência e cultura em benefício da humanidade.

Maria Augusta Generoso Estrella, jovem superdotada, percorreu um verdadeiro calvário para graduar-se em medicina; conhecer, mesmo que rapidamente, a sua história pessoal, dá-nos ideia da extensão do caminho que ainda temos de percorrer, até que todos os seres humanos possam aproveitar, por inteiro, as suas potencialidades e, sobretudo, ser felizes.

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A primeira médica brasileira foi Maria Augusta Generoso Estrella.

Em 1875, com apenas quinze anos de idade, muito inteligente e estudiosa, manifestou sua intenção de estudar Medicina (consta que teve o despertar desse interesse durante uma viagem de navio, em que houve um abalroamento com um cargueiro, daí resultando ferimentos em marinheiros, dos quais ela ajudou a tratar).

No Brasil, nessa época, ainda não era permitido o ingresso de mulheres nas Faculdades de Medicina, mas, insistindo com seu pai, Maria Augusta partiu para os Estados Unidos, para tentar cursar o Medical College for Women [New York Medical College and Hospital for Women], tendo porém seu pedido negado por não ter a idade mínima exigida para ingresso, que era de dezoito anos. Mas, não se conformando, Maria Augusta propôs à Congregação da Escola que fizessem um debate, ao qual, além dos membros da Congregação, compareceram professores e alunos, diretores e famílias tradicionais do local, para ver e ouvir o que aquela mocinha tinha a dizer.

De uma tribuna especialmente preparada para ela, Maria Augusta perguntou aos membros da Congregação: "Que importa a idade se me acho apta aos exames de suficiência que os senhores exigem? Por que a recusa para que eu seja examinada?"

O exame foi marcado para o dia seguinte e, em inglês perfeito, Maria Augusta foi respondendo a todas as perguntas. Obteve a aprovação imediata e logo a seguir matriculou-se.

Houve repercussão do caso em todo o mundo e, no Brasil, por decisão de D. Pedro II, que ficou emocionado com o sucesso da brasileirinha, considerou-a "Bolsista do Império", por Decreto de 20 de outubro de 1877.

Quando terminou o curso, novo empecilho surgiu, pois a idade mínima para a graduação era de 21 anos. Teve de aguardar mais dois anos, os quais aproveitou para frequentar clínicas e hospitais. Ao colar grau, foi escolhida como oradora da turma e agraciada com medalha de ouro.

Retornou ao Brasil em 1882, tendo sido recebida em audiência especial pelo Imperador D. Pedro II e pela Imperatriz.

Maria Augusta clinicou por muitos anos na sua cidade natal, o Rio de Janeiro, tanto na Capital como no Interior, atendendo mulheres e crianças e dando atenção especial aos pobres. Sempre lutou pelos direitos da mulher, em consonância com seus antigos preceitos. Cabe, aliás, lembrar que, quando nos Estados Unidos, também editou um jornal que defendia as causas feministas. A Dra. Maria Augusta Generoso Estrella faleceu em 1946, aos 86 anos, ainda lúcida, no Rio de Janeiro, onde nascera.

Foi principalmente devido a seu exemplo e aos esforços que as mulheres do Brasil passaram a ter acesso às Faculdades de Medicina, pela Reforma Leôncio de Carvalho, a partir de 1879.

texto: Dra. Verônica Rapp de Eston, Dra. Drina Coelho Ungaretti e Dra. Magdalena Hildegard Stoltz,

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Uma linda história, não acham?

domingo, 6 de novembro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 4

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Colegas e familiares da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, numa celebração perene da amizade que os une; na foto, em primeiro plano, da esquerda para a direita: Cláudio Antonio Melitto, Marisdalva Viegas Stump, José Oswair Drigo, Elizabeth Drigo e Marly Melitto; ao fundo: José Agrícola de Oliveira Júnior, William Salim Awabdi (de perfil) e Reinaldo Salvestro.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ECOS DA FORMATURA - 67 (ATUALIZADA)

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da esquerda para a direita, na fila de cima: Anna Maria Sangalan, Célia Regina Castro Siqueira Franco, Cristina Natuco Fukaya Arita, Helena Hideko Seguchi Kaziyama, Cacilda Maria Cosentino Furquim e Marisdalva Viegas Stump; na fila intermediária: Tizuru Suzuki, Mara Nelma Lopes Gavazza, Ana Luísa Guimarães Ulian, a saudosa Maria Cândida Esteves, Walkiria Samuel Avila, Regina Satie Kamiyama, Regina Satico Omati e Maria Regina Laserra Belino; na fila de baixo: Luiza Naomi Ishikawa Nakaie, Norma Noriko Yamamura Honda, Maria Cecília Mari, Anna Maya Yoshida Yamamura, Tânia Aparecida Barauna (da XXI Turma), Lauro Martins Júnior, Loreta Bent Valeixo, Eli Maria Lima, a saudosa Louisa Melkonian Djehdian e Silvia de Barros Nóbrega Dias Pacheco.

Quando publicamos essa preciosa foto (note-se que na imagem aparecem 21 das 30 colegas que se formaram em 1975 pela XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba) numa postagem de 15 de julho de 2010, faltava-nos a informação acerca da identidade de uma jovem que aparece na fila intermediária, à esquerda.

O tempo e a generosidade da colega Lígia Bailoni Narbot (Lica), da XXIII Turma da nossa escola, ajudaram-nos a completar a identificação das pessoas que estão na fotografia: recentemente, recebemos uma mensagem sua por meio da qual ela nos esclarece que a jovem acima referida é Tizuru Suzuki, integrante da XXIII Turma e irmã da nossa colega Urara Suzuki.

Completada a identificação, resta-nos agradecer à Lígia pela valiosa informação e dizer-lhe que será, sempre, muito bem-vinda neste blogue, que tem sido referência não apenas para os companheiros da XX Turma como para todos os colegas que tiveram o privilégio e a alegria de estudar na Faculdade de Medicina de Sorocaba.

Ligia nos informa, ainda, que a XXIII Turma mantém um grupo na rede social Facebook, do qual participam 38 dos seus integrantes; o grupo será, certamente, acessível aos interessados.

Obrigados, Lígia!