sábado, 27 de agosto de 2016


Queridos amigos e amigas,
Escrevemos para expressar carinhosamente nossos agradecimentos pelo apoio recebido.
Todos temos aversão à morte – bem sabemos que é delicioso viver –, mas ela existe, e é parte da vida enfrentar a perda de pessoas queridas.
O cotidiano nos impõe desafios, que às vezes superamos – acertamos, erramos, sorrimos, choramos, vencemos, perdemos, amores ficam, outros se vão… esse é o curso da vida. Tudo é aprendizado. Se houve desencontros, é preciso recordar que contradições são inerentes ao ser humano e devemos guardar na lembrança aquilo que nos faz bem em relação àquele que se foi.
Antonio Ozório navegou em várias áreas do conhecimento humano. Desde jovem deleitava-se no universo da arte, da literatura, do teatro e da música, paixão que perdurou até o fim. Dedicou-se aos estudos da medicina e a exerceu por quinze anos com muito afinco; na década de 1990 caminhou para o campo jurídico, tornando-se membro do Ministério Público Estadual – tinha orgulho de pertencer à instituição, pois a via como instrumento de fazer justiça social. Aposentado, dedicou-se com apreço à atividade de escritor/poeta, tendo lançado duas obras (Memória da Terra e Totens de Nadas).
Por todos os caminhos que o Ozório trilhou, criou amizades duradouras, pessoas que também constituíram o que ele foi, presentes em momentos importantes de sua vida, repleta de lembranças indeléveis.
Diante da morte, somos impotentes, não há o que fazer. Só nos restam as belas recordações de vidas compartilhadas. O tempo ameniza a dor, e a saudade é eterna. E embora o momento seja de profunda tristeza, é reconfortante o apoio que os amigos nos oferecem.
Agradecemos, também, pela presença de seus colegas da XX Turma, que inspiraram uma harmoniosa atmosfera para o triste momento.
Paz e felicidades para todos!

Marina, Pedrinho e familiares.