Queridos amigos e amigas,
Escrevemos para expressar carinhosamente
nossos agradecimentos pelo apoio recebido.
Todos temos aversão à morte – bem sabemos
que é delicioso viver –, mas ela existe, e é parte da vida enfrentar a perda de
pessoas queridas.
O cotidiano nos impõe desafios, que às
vezes superamos – acertamos, erramos, sorrimos, choramos, vencemos, perdemos,
amores ficam, outros se vão… esse é o curso da vida. Tudo é aprendizado. Se
houve desencontros, é preciso recordar que contradições são inerentes ao ser
humano e devemos guardar na lembrança aquilo que nos faz bem em relação àquele
que se foi.
Antonio Ozório navegou em várias áreas do
conhecimento humano. Desde jovem deleitava-se no universo da arte, da
literatura, do teatro e da música, paixão que perdurou até o fim. Dedicou-se
aos estudos da medicina e a exerceu por quinze anos com muito afinco; na década
de 1990 caminhou para o campo jurídico, tornando-se membro do Ministério
Público Estadual – tinha orgulho de pertencer à instituição, pois a via como
instrumento de fazer justiça social. Aposentado, dedicou-se com apreço à
atividade de escritor/poeta, tendo lançado duas obras (Memória da Terra e Totens de
Nadas).
Por todos os caminhos que o Ozório
trilhou, criou amizades duradouras, pessoas que também constituíram o que ele
foi, presentes em momentos importantes de sua vida, repleta de lembranças
indeléveis.
Diante da morte, somos impotentes, não há
o que fazer. Só nos restam as belas recordações de vidas compartilhadas. O
tempo ameniza a dor, e a saudade é eterna. E embora o momento seja de profunda
tristeza, é reconfortante o apoio que os amigos nos oferecem.
Agradecemos,
também, pela presença de seus colegas da XX Turma, que inspiraram uma
harmoniosa atmosfera para o triste momento.
Paz e felicidades para todos!
Marina, Pedrinho e familiares.