quinta-feira, 26 de abril de 2012

GENTE DA XX TURMA - 92

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Nossas queridas colegas Maria de Fátima Pereira Tavares (à esquerda), Eli Maria Lima (ao fundo) e Inês Liguori Padrão, integrantes da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, aparecem aqui em um evento festivo, ocorrido em alguma república, possivelmente por volta de 1970 ou 1971.

A imagem, que precisou passar por um pequeno processo de restauro a fim de que sua publicação se tornasse viável (conseguimos recuperar um pouco da sua nitidez e parte das cores originais), foi extraída de um vídeo elaborado a partir de fotografias (algumas já parcialmente deterioradas pela passagem do tempo) que o nosso inesquecível e saudoso companheiro Hertz Moura de Jesus generosamente nos cedeu.

Quem sabe as colegas Maria de Fátima, Eli e Inês possam dar mais informações sobre a história dessa foto?


sexta-feira, 20 de abril de 2012

XX TURMA NO EXÉRCITO BRASILEIRO

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Essa foto, que nos foi generosamente cedida pelo estimado colega Ivomar Gomes Duarte, registra a passagem dos nossos companheiros Enéas Antonio Rocco e Luiz Fernando Almeida Gomes da Silva pelo corpo de saúde do Exército Brasileiro no ano de 1976 (ambos estão com o uniforme médico da corporação); além de Ivomar, Enéas e Luiz Fernando, também o colega Edson Luiz Arioli fez parte do grupo de médicos da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, formada em 1975, que integraram as fileiras das Forças Armadas.

Voluntários para esse serviço, nossos colegas passaram pelo treinamento militar básico obrigatório para todos os que ingressam nas Forças Armadas, independentemente da atividade a que se destinam antes de assumirem funções como médicos no hospital que o Exército mantém na cidade de São Paulo, SP; depois de um ano a prestar serviço militar, foram desligados da corporação, vindo a integrar a reserva como segundos-tenentes médicos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

DEPOIMENTOS - 16


É com grande satisfação que trazemos, para os usuários deste blogue, um breve depoimento do querido colega Luiz Fernando Almeida Gomes da Silva; como todos os demais companheiros da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, Luiz Fernando é senhor de um acervo de ricas lembranças dos tempos de escola, fruto da vivência única e intensa que tivemos o privilégio de compartilhar; Luiz Fernando tem sido, também, um notável colaborador para a manutenção deste blogue, já que responsável pela cessão de considerável parte do acervo de imagens que disponibilizamos para os usuários, a constituir contribuição da maior relevância para a história iconográfica da Faculdade de Medicina de Sorocaba e da PUCSP.

Luiz Fernando integra, presentemente, a comissão organizadora dos eventos da XX Turma, empenhada na preservação dos nossos laços de eterno e fraternal afeto por meio, em especial, de encontros periódicos dos seus membros.

Vale a pena ver e ouvir Luiz Fernando, no relato de suas lembranças relativas à sua passagem pela Faculdade!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

OVOS DE CHOCOLATE E OVOS FABERGÉ

Ovo de chocolate: um prazer único!
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Tempo de ovos de chocolate, tempo de se lambuzar com essa deliciosa iguaria. Crianças, adultos, não importa: é difícil achar alguém que não goste desse maravilhoso alimento!

É interessante conhecer um pouco da história do costume de presentear as pessoas com ovos de chocolate na Páscoa.

As raízes dessa prática estão situadas num passado bem remoto. Desde a Antiguidade, entre os povos nórdicos celebrava-se, ao fim de março, na passagem do solstício para o equinócio, início da primavera, uma festa dedicada a Eostre, deusa dessa estação (por extensão, protetora da fertilidade, da abundância e da renovação cíclica da vida); Eostre é simbolizada pela lebre (lembraram-se do coelhinho pascal?) e por ovos, imagens associadas à reprodução e à reciclagem da existência; essa celebração milenar, cuja origem se perde no tempo, ensejou a prática, em meio às comunidades nórdicas, germânicas e anglo-saxãs, de se trocar, à época da festa de Eostre, lebres e ovos como forma de se comemorar o renascimento da vida, no início de cada novo ciclo de estações e de plantio. O emprego do ovo como símbolo também está presente em muitas outras culturas.

Vale lembrar, por curiosidade, que a palavra inglesa que designa a Páscoa é easter, derivada do nome da deusa Eostre.

Fato é que os povos cristãos, tendo estabelecido uma regra única para a celebração da Páscoa (palavra que deriva do hebraico Pessach) em 325 d. C. no Concílio de Niceia, incorporaram, por volta do século XII, o hábito pagão da troca de ovos como forma de celebração do renascimento.

Devemos ter em conta, ainda, que a Páscoa cristã difere, em forma e significado, da Pessach judaica (o vocábulo pessach significa passagem); naquela, alude-se à ideia da ressurreição do Salvador; nesta, comemora-se a libertação do povo de Israel, que fora escravizado pelos egípcios, passagem narrada no Shemot (conhecido pelos cristãos como Êxodo), um dos cinco livros que compõem a Torá (que a cristandade designa como Pentateuco).

Voltemos ao tema inicial: ovos previamente esvaziados (para evitar-se o apodrecimento do seu conteúdo) e, em seguida, decorados passaram a fazer parte da tradição na Páscoa cristã; desenvolveu-se, com o passar dos anos, uma sofisticada arte de pintura de ovos, presente na cultura de alguns países europeus, especialmente na Ucrânia, onde essa delicada arte recebe o nome de pêssanka.

pêssankas
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Foi por volta do século XVIII — criação de cozinheiros franceses — que se agregou, à prática de dar ovos decorados como presente de Páscoa, o hábito de se recheá-los com chocolate (alimento trazido da América para a Europa em 1526 por Hernán Cortez). A produção industrial de ovos inteiramente feitos de chocolate data do final do século XIX; apenas em meados do século XX os ovos de chocolate passaram a exibir o formato que têm hoje.

Evidentemente, nem todos os ovos de Páscoa são de chocolate (ou de algum outro alimento); a respeito disso, há uma interessante história relativa a um costume criado pelos dois últimos monarcas russos.

Em 1885, o tzar Alexandre III, soberano de todas as Rússias, encomendou ao joalheiro Karl Gustavovich Fabergé a criação e produção de uma joia em forma de ovo, com a qual pretendia presentear sua mulher, Maria Feodorovna; a beleza e a opulência da joia causaram uma forte impressão na imperatriz; a partir daí, Fabergé passou a produzir anualmente, para o tzar, um ovo a ser dado de presente à sua esposa.

O primeiro ovo Fabergé (1885)
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Seu sucessor, o tzar Nicolau II, manteve o costume, presenteando, a cada ano (exceção feita aos anos de 1904 e 1905), a imperatriz Alexandra com uma joia em forma de ovo, criada por Fabergé; para a família imperial russa, foram produzidos cinquenta e dois ovos até 1917, cada qual com uma denominação própria; a maior parte dessas joias está preservada em diferentes coleções de arte mundo afora (oito delas estão desaparecidas). O valor de mercado dessas maravilhas da joalheria russa é, como podemos imaginar, bem elevado; para se ter uma ideia disso, basta mencionar que, em 2004, o preço de uma dessas obras de arte foi estimado, por uma famosa casa de leilões, em vinte e quatro milhões de dólares.

Treliça de rosas - ovo Fabergé (1907)
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Coroação - ovo Fabergé (1897)
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Bem, de minha parte fico com os deliciosos ovos de chocolate. E vocês?

Feliz Páscoa para os que a comemoram segundo a tradição cristã; para os que irão celebrar, de acordo com a tradição judaica, Pessach no período de 6 a 14 de abril de 2012, Chag Pessach Sameach!

Antonio Ozório Leme de Barros