sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

EM 2012: XX TURMA - 37 ANOS!


Caríssimos companheiros da XX Turma:

De início, queremos compartilhar com todos, numa celebração da chegada de 2012, essa linda canção composta por Ivan Lins e Vitor Martins, cujo título é NOVO TEMPO, que nos fala da esperança de termos uma vida e um mundo cada vez melhores, com menos injustiças e desigualdades; vejam que bela letra Vitor Martins escreveu para a melodia de Ivan Lins:

NOVO TEMPO 

No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança

No mais, tivemos momentos alegres e tristes em 2011; por um lado, a alegria do reencontro, na festa realizada no período de 7 a 9 de outubro deste ano, em comemoração dos 36 anos da nossa formatura; por outro, a tristeza por saber que deixaram o nosso convívio os queridos colegas Sérgio dos Santos no dia 13 de janeiro, João Francisco de Moraes no dia 16 de abril e Hertz Moura de Jesus no dia 23 de dezembro.

Fica a certeza, porém, de que a vida segue em frente, sabedores, todos nós, de que a melhor forma de honrar a lembrança dos que partiram será a celebração permanente da grande amizade que nos une.

Em 2012, iremos comemorar os 37 anos da formatura da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba; gostaríamos de contar com um número cada vez maior de colegas nos nossos encontros que, doravante, se realizarão anualmente; pedimos a todos que se programem para participar desses eventos, que serão inesquecíveis!

Desejamos a todos um ano novo com muita saúde, paz, alegrias e realizações.

Um forte abraço,

XX TURMA - 37 ANOS
Comissão Organizadora


domingo, 25 de dezembro de 2011

HERTZ MOURA DE JESUS - IN MEMORIAM

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extraída da página http://www.rotary4620.org.br/files/informativoMAIO_2010montagem.pdf
As ferramentas informáticas de comunicação de que dispõe a XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba (correio eletrônico e blogue) prestam-se à difusão, quase sempre, de notícias que nos alegram e nos incitam ao fortalecimento da nossa eterna amizade e do grande afeto que nos une; algumas vezes, porém, cabe-nos levar a todos algumas informações que nos causam muita, muita tristeza.

E é com grande pesar que cumprimos o doloroso dever de informá-los acerca do falecimento do nosso querido colega Hertz Moura de Jesus, ocorrido na noite do dia 23 de dezembro de 2011, em Votorantim, SP; o seu corpo foi levado para cremação no Memorial Park (Sorocaba, SP) no dia 24 de dezembro de 2011, às 15h30min; Hertz estava com 61 anos e teve três filhos: Hertz Jr., Jefferson e Ana.

Hertz deixa-nos um belo exemplo de luta e obstinação no enfrentamento de dificuldades e, especialmente, de preconceitos; soube superar com sabedoria todas as barreiras colocadas em sua trajetória; foi um verdadeiro vencedor; dotado de um senso de humor inteligente, fino e sutil, encantou a todos aqueles que tiveram o privilégio de compartilhar a sua luminosa presença.

Fará muita falta a todos nós.



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

TECNOLOGIA & CANÇÕES NATALINAS

Jean-Baptiste Craipeau é um jovem músico originário de Pays de la Loire, França, com sólida formação técnica como instrumentista, arranjador e cantor; vale-se, para algumas das suas gravações disponíveis no YouTube, de um interessante recurso tecnológico que consiste na sobreposição de vozes, feita em ambiente caseiro, disso resultando belíssimos números vocais a capella (sem acompanhamento instrumental) em quatro, cinco e seis vozes.

A canção natalina que ele apresenta em seguida é um verdadeiro clássico, cuja versão em inglês é denominada O Come All Ye Faithful (o título original, em latim, é Adeste Fideles, com letra no mesmo idioma), possivelmente composta por John Francis Wade no século XVIII:


A canção seguinte, The Christmas Song, foi composta em 1944 por Mel Tormé (um notável cantor americano cuja carreira teve impulso no pós-guerra) e Bob Wells, tendo sido gravada, pela primeira vez pelo The Nat King Cole Trio em 1946; uma vez mais Craipeau esbanja talento e técnica vocal na construção dessa peça a capella:


Bom divertimento!

Antonio Ozório Leme de Barros


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE RAUL JOSÉ CIASCA DE ARAÚJO

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O NATAL NA CANÇÃO BRASILEIRA

A música urbana brasileira tem agregado, ao seu rico patrimônio artístico, canções natalinas, algumas bem conhecidas, já integradas à cultura popular; valem-se, os seus compositores, de ritmos diversos, com abordagem, em suas letras, de temas que falam à nossa realidade; às vezes tristes, às vezes melancólicas, às vezes bem-humoradas, essas canções dão um contorno de brasilidade à festa e fazem parte da nossa memória afetiva.

A primeira canção aqui reproduzida chama-se O Velhinho e foi composta por Octavio Babo Filho, advogado carioca, primo de Lamartine Babo; a música foi gravada inicialmente por João Dias (cujo timbre de voz lembra bastante o de Francisco Alves); há outras versões dela, nas vozes de cantores como Carlos Galhardo, Simone e Dominguinhos; esta gravação é de 1953 e dela participam João Dias e Edith Falcão:


A canção seguinte, Boas Festas, é uma das pérolas da nossa música popular e foi composta por Assis Valente em 1932; sua primeira gravação ocorreu em dezembro de 1933, na voz de Carlos Galhardo, e teve enorme sucesso; posteriormente, veio a ser registrada por muitos outros intérpretes, entre os quais Roberto Carlos, João Gilberto e Maria Bethânia; a versão aqui reproduzida foi gravada ao vivo por Orlando Silva, possivelmente o melhor cantor com o qual a música popular do Brasil já contou (quando se consideram atributos como timbre, afinação, ritmo, dicção, interpretação e repertório):


Por fim, uma preciosidade composta por um dos gênios da nossa música urbana: trata-se de Véspera de Natal, de Adoniran Barbosa; Adoniran fazia questão de dizer que a pronúncia de "véspera" deveria ser "véspa" porque, no universo social em que a história se desenrola, ninguém falaria essa palavra de um modo tão complicado; era "véspa" e pronto.

A história tragicômica que nos é narrada por Adoniran jamais assume um peso indevido; antes disso, é impossível não se divertir ou não se comover com o esforço do pobre e desastrado Papai Noel que, não obstante a sua miséria (que lhe permite comprar, para a ceia, apenas bala mistura e um pãozinho de mel...), veste a fantasia do Bom Velhinho para agradar a sua prole e cumprir os preceitos da tradição natalina.

A gravação que se segue, do próprio Adoniran, faz parte do seu primeiro LP, lançado em agosto de 1974; além do próprio compositor, gravaram a canção artistas como Os Demônios da Garoa e Mônica Salmaso:


Bom divertimento!

Antonio Ozório Leme de Barros

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

UMA BREVE HISTÓRIA DO PAPAI NOEL

Papai Noel e a Coca-Cola
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Um simpático velhinho vestido com gorro, túnica e calças vermelhas com bordas de peles brancas, a calçar botas, costuma ocupar o centro das atenções durante o período natalino e povoar a imaginação das crianças. Trata-se do Papai Noel, que se encarrega de trazer presentes para as crianças bem-comportadas de todo o mundo na véspera do Natal dos cristãos.

Mas quem é essa figura? Como surgiu e de onde vem a tradição de se lhe atribuir a função de distribuir presentes nessa época do ano?

Em primeiro lugar, cabe observar que o nome brasileiro da personagem, ao que tudo indica, deriva da tradução parcial do seu nome francês, Père Noël: em vez de Papai Natal, como seria de se esperar numa tradução completa da expressão, adotou-se Papai Noel — parte em português, parte em francês —, hoje de uso consagrado no nosso País.

A personagem é uma composição de referências míticas integrada, especialmente, por atributos de um santo cristão — São Nicolau de Mira — e de um deus pagão da mitologia germânica, Odin; dessa divindade vem a referência a Sleipnir, um cavalo voador de oito patas, com o qual Odin podia cobrir grandes distâncias, mito que se relaciona ao trenó do Papai Noel, puxado por nove renas (cujos nomes são Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão, Relâmpago e — a mais famosa delas — Rodolfo, a rena com nariz vermelho e luminoso); reza a tradição ainda que, se as crianças deixassem, próximos à chaminé das suas casas, seus sapatos com comida para o cavalo voador, Odin as recompensaria com presentes e doces, como retribuição pela gentileza.

São Nicolau de Mira
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Odin
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Da figura de São Nicolau de Mira vem uma outra parcela da construção da personagem. Nascido em Patara, sul da Turquia, por volta do ano 250, Nicolau tornou-se bispo da cidade de Mira, situada na mesma região. Ele foi uma figura muito venerada por sua bondade e pela prática constante da caridade, distribuindo dinheiro e bens aos necessitados, sempre de modo discreto, humilde e silencioso (na esteira do preceito de Mateus, 6: 1-4: “Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus./Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão./Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita;/Para que a tua esmola seja dada em segredo; e teu Pai, que vê em segredo, ele mesmo te recompensará publicamente.”).

Uma das lendas que integram a hagiografia de Nicolau faz alusão a um pobre cidadão que não tinha recursos para compor os dotes das suas três filhas, fato que o deixava desesperado por temer que elas, sem possibilidades de se casar, tivessem de se prostituir para sobreviver; Nicolau, ao saber disso, teria lançado, pela chaminé da casa, à noite, três sacos com moedas para os dotes, que vieram a cair dentro das meias das jovens, deixadas sob a chaminé para secarem com o calor do fogo; essa lenda, assim como o mito de Odin, explicaria o hábito de Papai Noel dar presentes, deixando-os dentro de meias ou sapatos colocados próximos às chaminés das casas.

Nicolau faleceu em 6 de dezembro de 342 e foi canonizado pela Igreja Católica sob o nome de São Nicolau de Mira; a sua festa litúrgica ocorre sempre no dia 6 de dezembro; é o protetor das crianças, dos estudantes, dos marinheiros e dos comerciantes e padroeiro da Rússia, da Grécia e da Noruega.

A personagem do bom velhinho, que emerge, já no século XVII, como Father Christmas na mitologia britânica, guarda correspondência com uma figura lendária holandesa conhecida como Sinterklaas (uma simplificação do nome Sint Nicolaas, ou São Nicolau); Sinterklaas foi introduzido no universo mitológico americano por meio dos imigrantes holandeses que povoaram, a partir de 1613, a ilha de Manhattan (hoje um dos bairros da cidade de Nova Iorque), na qual constituíram uma colônia denominada Nova Amsterdã; Sinterklaas, cujo mito veio a ser difundido entre as demais comunidades americanas, passou a ser chamado de Santa Claus, nome que até hoje designa o idoso presenteador.

É interessante observar as transformações pelas quais passou a iconografia do Papai Noel: inicialmente, representado por meio das figuras de São Nicolau de Mira ou do deus Odin, a imagem moderna do Papai Noel surgiu em 1863, desenhado por Thomas Nast, um cartunista americano, que o fez parecer um elfo — já distante da figura do bispo de Mira — em uma ilustração para o semanário Harper’s Weekly.

Santa Claus (desenho de Thomas Nast)
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A imagem criada por Nast se difundiu e foi prevalente até 1931, quando a Coca-Cola — que, desde 1922, utilizava a imagem de Papai Noel para mostrar que a bebida poderia ser consumida em qualquer época do ano, inclusive no inverno — passou a empregar, pelas décadas subsequentes, as ilustrações feitas pelo desenhista publicitário Haddon Sundblom, a mostrar o velhinho com o aspecto que todos conhecemos e que parece ser a sua forma definitiva; é bom lembrar que a cor vermelha da roupa do Papai Noel não foi introduzida pela Coca-Cola, pois já aparecia em diversas outras representações da figura; é evidente, porém, que o vermelho e o branco do traje estão em harmonia com a logomarca da empresa, desenhada com as mesmas cores.
O primeiro desenho do Papai Noel para a Coca-Cola
feito por Haddon Sundblom (1931)
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Papai Noel com o Sprite Boy,
personagem criado por Haddon Sundblom
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Por fim, sugerimos a visita a uma curiosa página do NORAD - North American Aerospace Defense Command, organização militar mantida por forças americanas e canadenses e destinada à proteção do espaço aéreo da América do Norte, que tem rastreado, por mais de cinquenta anos, o vôo do Papai Noel a partir da noite do dia 24 de dezembro, indicando, a cada momento, o paradeiro do velhinho montado no seu trenó; milhares de crianças (e adultos, é bom que se diga) de diferentes partes do mundo acompanham, com prazer, o divertido rastreamento que o NORAD faz do vôo do Papai Noel, empenhado na árdua tarefa de entregar, no prazo, presentes a todos os infantes que ansiosamente os aguardam; o endereço da página, em língua portuguesa, destinada ao rastreamento do vôo do Papai Noel é:


Vejam um dos vídeos produzidos pelo NORAD (a luz vermelha que guia o trenó do Papai Noel é o nariz de Rodolfo, uma das suas renas):


Bom divertimento!
Antonio Ozório Leme de Barros

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 7

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No saguão do hotel no qual a XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba comemorou, em 2011, os 36 anos da sua formatura, colegas e familiares aproveitam a oportunidade para colocar a conversa em dia; na imagem, da esquerda para a direita, vemos o nosso estimado companheiro Amaury Proença, a sua amável esposa Sônia e a querida colega Silvia de Barros Nóbrega Dias Pacheco, sempre presentes nos encontros da XX Turma.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE LUIZ ANTONIO BARRETO

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Tivemos a enorme alegria de rever, recentemente, na cidade de Campos do Jordão, SP, o nosso querido colega Luiz Antonio Barreto, que se achava acompanhado de familiares seus; por conta desse encontro, Barreto, que fizera alusão ao desejo de voltar a reunir-se com os companheiros da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, redigiu uma mensagem dirigida a todos nós e que é transcrita a seguir:
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Caros amigos,

Fiquei muito feliz de encontrar o Ozório no Grande Hotel em Campos do Jordão. Ele tem a importante função de manter unida a Vigésima Turma da PUC-Sorocaba com as suas inserções oportunas.

Mas nem sempre a vida são só flores. A morte do João Francisco, um verdadeiro irmão e colega de república, me surpreendeu.

Quero desejar a todos felicidades e que continuem com sucesso na vida particular e profissional.

Um abraço,

Luiz Antonio Barreto
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Tenha certeza, estimado Barreto, de que é desejo de todos nós, seus companheiros da XX Turma — agradecidos pelas palavras carinhosas e fraternais que nos enviou — que a vida possa trazer, cada vez mais, muita saúde e paz para você e todos os seus.

Lembre-se: queremos ver você e os seus familiares nos nossos próximos encontros!


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 6

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A passagem do tempo tem tido o condão de reforçar os laços de amizade e afeto que regem as relações entre os integrantes da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba; na foto, da esquerda para a direita, os colegas Reinaldo Salvestro, José Luiz Rodrigues Branco, Paulo Roberto Rodrigues Branco e Waldemir de Silos Labonia expressam a alegria por rever companheiros de tão longa jornada.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 5

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O encontro de 2011 da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, na comemoração dos 36 anos da sua formatura, foi aberto com um coquetel de recepção, ao qual compareceram todos os participantes do evento; na foto captada nesse coquetel vemos, em primeiro plano, da esquerda para a direita, Osmarina Jabur (esposa de Zacharias Jabur) e os colegas Erezil Gomes de Freitas e Marisdalva Viegas Stump; ao fundo, Cynthia Jabur Scudeler (filha de Zacharias) e seu marido Acácio Humberto Scudeler.



sábado, 12 de novembro de 2011

UMA BELA HISTÓRIA DE LUTA

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Essa jovem que aparece na foto (captada em 1879) é Maria Augusta Generoso Estrella (nascida no Rio de Janeiro em 1860, cidade na qual faleceu em 1946), a primeira brasileira a se tornar médica. Queremos, nesta postagem, falar um pouco a respeito da sua vida e da sua trajetória, que merecem ser conhecidas e admiradas, em vista das enormes dificuldades que teve de enfrentar para ser médica; vejam isso, especialmente, como uma forma de homenagear as trinta queridas colegas formadas pela XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba que, de algum modo, também precisaram superar barreiras e preconceitos para se tornarem médicas.

Vivemos num mundo onde as mulheres ainda estão sujeitas a formas variadas de discriminação negativa, que lhes impõem dificuldades para o alcance da plena realização no âmbito social, na sua educação e na vida profissional; há que se mudar esse quadro.

A história de Maria Augusta Generoso Estrella, por outro lado, é também um exemplo notável de outra espécie de discriminação negativa, essa, ainda, lamentavelmente pouco percebida: referimo-nos às dificuldades que se criam para os superdotados.

Pessoas que apresentam graus elevados de inteligência (vista esta sob todas as suas formas de manifestação), os superdotados deveriam receber cuidados especiais, mediante políticas públicas que lhes oferecessem acesso a planos curriculares destinados a atender a sua capacidade de aprendizagem rápida, de modo a lhes permitir que, em breve espaço de tempo — menor do que aquele demandado pelos currículos escolares tradicionais —, pudessem logo se tornar produtivos, gerando conhecimento, ciência e cultura em benefício da humanidade.

Maria Augusta Generoso Estrella, jovem superdotada, percorreu um verdadeiro calvário para graduar-se em medicina; conhecer, mesmo que rapidamente, a sua história pessoal, dá-nos ideia da extensão do caminho que ainda temos de percorrer, até que todos os seres humanos possam aproveitar, por inteiro, as suas potencialidades e, sobretudo, ser felizes.

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A primeira médica brasileira foi Maria Augusta Generoso Estrella.

Em 1875, com apenas quinze anos de idade, muito inteligente e estudiosa, manifestou sua intenção de estudar Medicina (consta que teve o despertar desse interesse durante uma viagem de navio, em que houve um abalroamento com um cargueiro, daí resultando ferimentos em marinheiros, dos quais ela ajudou a tratar).

No Brasil, nessa época, ainda não era permitido o ingresso de mulheres nas Faculdades de Medicina, mas, insistindo com seu pai, Maria Augusta partiu para os Estados Unidos, para tentar cursar o Medical College for Women [New York Medical College and Hospital for Women], tendo porém seu pedido negado por não ter a idade mínima exigida para ingresso, que era de dezoito anos. Mas, não se conformando, Maria Augusta propôs à Congregação da Escola que fizessem um debate, ao qual, além dos membros da Congregação, compareceram professores e alunos, diretores e famílias tradicionais do local, para ver e ouvir o que aquela mocinha tinha a dizer.

De uma tribuna especialmente preparada para ela, Maria Augusta perguntou aos membros da Congregação: "Que importa a idade se me acho apta aos exames de suficiência que os senhores exigem? Por que a recusa para que eu seja examinada?"

O exame foi marcado para o dia seguinte e, em inglês perfeito, Maria Augusta foi respondendo a todas as perguntas. Obteve a aprovação imediata e logo a seguir matriculou-se.

Houve repercussão do caso em todo o mundo e, no Brasil, por decisão de D. Pedro II, que ficou emocionado com o sucesso da brasileirinha, considerou-a "Bolsista do Império", por Decreto de 20 de outubro de 1877.

Quando terminou o curso, novo empecilho surgiu, pois a idade mínima para a graduação era de 21 anos. Teve de aguardar mais dois anos, os quais aproveitou para frequentar clínicas e hospitais. Ao colar grau, foi escolhida como oradora da turma e agraciada com medalha de ouro.

Retornou ao Brasil em 1882, tendo sido recebida em audiência especial pelo Imperador D. Pedro II e pela Imperatriz.

Maria Augusta clinicou por muitos anos na sua cidade natal, o Rio de Janeiro, tanto na Capital como no Interior, atendendo mulheres e crianças e dando atenção especial aos pobres. Sempre lutou pelos direitos da mulher, em consonância com seus antigos preceitos. Cabe, aliás, lembrar que, quando nos Estados Unidos, também editou um jornal que defendia as causas feministas. A Dra. Maria Augusta Generoso Estrella faleceu em 1946, aos 86 anos, ainda lúcida, no Rio de Janeiro, onde nascera.

Foi principalmente devido a seu exemplo e aos esforços que as mulheres do Brasil passaram a ter acesso às Faculdades de Medicina, pela Reforma Leôncio de Carvalho, a partir de 1879.

texto: Dra. Verônica Rapp de Eston, Dra. Drina Coelho Ungaretti e Dra. Magdalena Hildegard Stoltz,

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Uma linda história, não acham?

domingo, 6 de novembro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 4

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Colegas e familiares da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, numa celebração perene da amizade que os une; na foto, em primeiro plano, da esquerda para a direita: Cláudio Antonio Melitto, Marisdalva Viegas Stump, José Oswair Drigo, Elizabeth Drigo e Marly Melitto; ao fundo: José Agrícola de Oliveira Júnior, William Salim Awabdi (de perfil) e Reinaldo Salvestro.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ECOS DA FORMATURA - 67 (ATUALIZADA)

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da esquerda para a direita, na fila de cima: Anna Maria Sangalan, Célia Regina Castro Siqueira Franco, Cristina Natuco Fukaya Arita, Helena Hideko Seguchi Kaziyama, Cacilda Maria Cosentino Furquim e Marisdalva Viegas Stump; na fila intermediária: Tizuru Suzuki, Mara Nelma Lopes Gavazza, Ana Luísa Guimarães Ulian, a saudosa Maria Cândida Esteves, Walkiria Samuel Avila, Regina Satie Kamiyama, Regina Satico Omati e Maria Regina Laserra Belino; na fila de baixo: Luiza Naomi Ishikawa Nakaie, Norma Noriko Yamamura Honda, Maria Cecília Mari, Anna Maya Yoshida Yamamura, Tânia Aparecida Barauna (da XXI Turma), Lauro Martins Júnior, Loreta Bent Valeixo, Eli Maria Lima, a saudosa Louisa Melkonian Djehdian e Silvia de Barros Nóbrega Dias Pacheco.

Quando publicamos essa preciosa foto (note-se que na imagem aparecem 21 das 30 colegas que se formaram em 1975 pela XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba) numa postagem de 15 de julho de 2010, faltava-nos a informação acerca da identidade de uma jovem que aparece na fila intermediária, à esquerda.

O tempo e a generosidade da colega Lígia Bailoni Narbot (Lica), da XXIII Turma da nossa escola, ajudaram-nos a completar a identificação das pessoas que estão na fotografia: recentemente, recebemos uma mensagem sua por meio da qual ela nos esclarece que a jovem acima referida é Tizuru Suzuki, integrante da XXIII Turma e irmã da nossa colega Urara Suzuki.

Completada a identificação, resta-nos agradecer à Lígia pela valiosa informação e dizer-lhe que será, sempre, muito bem-vinda neste blogue, que tem sido referência não apenas para os companheiros da XX Turma como para todos os colegas que tiveram o privilégio e a alegria de estudar na Faculdade de Medicina de Sorocaba.

Ligia nos informa, ainda, que a XXIII Turma mantém um grupo na rede social Facebook, do qual participam 38 dos seus integrantes; o grupo será, certamente, acessível aos interessados.

Obrigados, Lígia!



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 3

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No encontro de 2011, em que a XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba comemorou os 36 anos da sua formatura, sentimentos de afeto fraternal foram reforçados; na foto, da esquerda para a direita: José Luiz Rodrigues Branco, Benedito José de Sampaio, Waldemir de Silos Labonia, William Salim Awabdi e Paulo Roberto Mazaro.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 2

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A alegria por rever amigos tão queridos predominou no encontro da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba, quando da comemoração dos 36 anos da sua formatura; na foto, da esquerda para a direita, em pé: Amaury, Salim, Waldemir, José Agrícola, Gilberto, Raul, Angelo, Ozório e Zacharias; sentados: Celinha, Alder, Marisdalva, Paulo Canineu e Ralfo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ENCONTRO DE 2011 - 1

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Companheiros fraternos que se encontraram em Barra Bonita, na comemoração dos 36 anos da formatura da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba (da esquerda para a direita): José Jorge (filho do colega Alder), Waldemir, Marisdalva, Salim, Eljamal, Alder, Gilberto e Zacharias.

domingo, 9 de outubro de 2011

XX TURMA - 36 ANOS: A FESTA

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Uma vez mais a XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba demonstrou a existência dos sólidos laços de fraternidade que a unem desde 1970; na comemoração dos 36 anos da sua formatura, expressiva parcela dos seus integrantes se fez presente em Barra Bonita, SP, para celebrar a amizade e a alegria; a acompanhá-los, diversos familiares e amigos, que muito ajudaram na realização de mais uma festa inesquecível da turma.

Ao evento compareceram os colegas Alder Olivier Bedran, Amaury Proença, Angelo Hugo Conto Zaccariotto, Antonio Ozório Leme de Barros, Benedito José de Sampaio, Célia Regina Castro Siqueira Franco, Cláudio Antonio Melitto, Erezil Gomes de Freitas, Gilberto Milton Gabrielli Casati, José Agrícola de Oliveira Júnior, José Carlos Miguel Eljamal, José Luiz Rodrigues Branco, José Oswair Drigo, Marisdalva Viegas Stump, Paulo Renato Canineu, Paulo Roberto Mazaro, Paulo Roberto Rodrigues Branco, Ralfo Costa Castanheira, Raul José Ciasca de Araújo, Reinaldo Salvestro, Roberto Hiroshi Hasimoto, Sílvia de Barros Nóbrega Dias Pacheco, Waldemir de Silos Labonia, William Salim Awabdi e Zacharias Jabur; com eles vieram cônjuges, filhos e netos, que tornaram mais caloroso o encontro.

Resta-nos agradecer aos companheiros que estiveram na festa, bem como aos seus familiares e amigos que os acompanharam nessa jornada.

Nos próximos dias, divulgaremos, por este blogue, outras imagens da reunião.

Tenham certeza todos de que em 2012 estaremos juntos novamente, na comemoração dos 37 anos da formatura da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba. Podem começar a se preparar!

XX TURMA - 36 ANOS
Comissão Organizadora


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

FÁBIO, MÔNICA, WALKIRIA E VICENTE

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Fábio Samuel Ávila, filho dos nossos queridos colegas Walkiria e Vicente e irmão de Mônica, vem se recuperando das lesões sofridas em acidente ocorrido no mês de julho deste ano; ele tem recebido o apoio constante dos seus muitos amigos, assim como o carinho permanente dos seus familiares.

Impossibilitados de participar do encontro da XX Turma em Barra Bonita, SP, durante o qual serão comemorados os 36 anos da formatura, Walkiria e Vicente, que sempre iluminam as nossas reuniões com a sua simpatia e generosidade, enviam a todos os colegas a seguinte mensagem:
____________________

Aos Amigos da XX:

Nossos sentimentos de tristeza foram se transformando e hoje só temos otimismo quanto à recuperação de nosso filho Fábio. Os momentos críticos foram superados e as possibilidades de despertar são muitas. Para nós o tempo deixou de ter significado. Nosso futuro é o agora.

Toda força que temos dividimos com todos os amigos, sejam do Fábio, da Mônica e os nossos, e aqui vejo a XX com nosso grande amigo Ozório sempre presente e sendo o mensageiro entre nós e todos vocês.

As noticias boas virão, mas ainda vão demorar. Não importa. Essa corrente de fé deve continuar e é isso que continuamos pedindo a vocês.

Obrigado a todos os nossos amigos da XX.

Walkiria e Vicente
____________________

Nem é preciso dizer, Mônica, Walkiria e Vicente, o quanto nós, companheiros e familiares da XX Turma, estamos a torcer pela pronta e integral recuperação do Fábio que, temos certeza, virá.

Contem conosco nessa enorme corrente de solidariedade, amor e esperança!

Abraços carinhosos da imensa família da XX Turma.


BOA VIAGEM PARA BARRA BONITA!

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O itinerário indicado na imagem acima oferece, aos que irão ao encontro comemorativo dos 36 anos da nossa formatura, um roteiro para fácil acesso ao HOTEL ESTÂNCIA BARRA BONITA por meio da Rodovia Castelo Branco (SP-280).

Para mais informações, telefonem para 0800 702 1400 (a ligação é gratuita) ou consultem a página do Hotel na Internet, cujo endereço é:


Um abraço em todos, desejando-lhes uma ótima viagem!

Até Barra Bonita!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CHAMADA PARA O ENCONTRO DE 2011


Está chegando a hora do encontro anual da XX Turma! Você já fez a sua inscrição? Se ainda não fez, ligue para o HOTEL ESTÂNCIA BARRA BONITA (os telefones estão aí ao lado) e faça já a sua reserva.

Venha rever colegas e amigos de tantos anos e partilhar a alegria do reencontro, na comemoração dos 36 anos da nossa formatura!

sábado, 24 de setembro de 2011

DEPOIMENTOS - 13


Na retomada da série DEPOIMENTOS, em que integrantes da XX Turma da Faculdade de Medicina de Sorocaba falam sobre a sua passagem pela escola, temos o imenso prazer de trazer a todos as narrativas do nosso querido colega Enéas Antonio Rocco; com a verve de sempre, Enéas discorre sobre o ingresso na Faculdade, alguns professores que foram importantes para a sua formação e o cotidiano da vida acadêmica.

Durante a sessão de gravação, tivemos o privilégio de colher alguns "causos" contados pelo Enéas, recheados com muito humor, que serão apresentados exclusivamente no encontro que a XX Turma realizará de 7 a 9 de outubro de 2011, no HOTEL ESTÂNCIA BARRA BONITA, na comemoração dos 36 anos da sua formatura.

Pedimos a todos os colegas, familiares e amigos da XX Turma que, porventura, ainda não fizeram a sua reserva para essa grande festa que o façam logo, a fim de que possamos organizar, do modo mais adequado possível, esse encontro que promete ser inesquecível!

Ligue hoje mesmo para o HOTEL ESTÂNCIA BARRA BONITA (os telefones estão no lado direito da sua tela).

domingo, 18 de setembro de 2011

NOSSOS MESTRES -18

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A XX Turma teve o privilégio de contar, quando de sua passagem pela Disciplina de Medicina do Trabalho, com os luminosos ensinamentos de Antonio Ferreira Cesarino Júnior, Professor Titular da Faculdade de Medicina da PUCSP, Professor Catedrático da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo e Professor Catedrático e Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, reconhecido internacionalmente como um dos maiores juristas do século XX.

Nascido em Campinas, SP, no dia 16 de março de 1906, Cesarino Júnior graduou-se em 1928 pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na qual assumiu, em 1939, por meio de concurso público, a Cátedra de Legislação Social; nessa escola, ministrou aulas por cerca de quarenta anos; tornou-se, ainda, em 1960, Catedrático de Instituições de Direito Social da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo.

Estudioso disciplinado e incansável, Cesarino Júnior ingressou, em 1946, mediante exame vestibular, na Escola Paulista de Medicina, tendo nela colado grau em 1952.

Durante a sua longa e profícua carreira, Cesarino Júnior publicou diversas obras, entre livros e artigos, além de ministrar aulas no Brasil e no exterior, exercer a advocacia e integrar e presidir entidades, tanto no plano nacional como no internacional, voltadas para a temática do Direito Social; foi também representante do Brasil, por três mandatos, na Organização Internacional do Trabalho, que é vinculada à Organização das Nações Unidas.

Pudemos receber lições do Mestre Cesarino Júnior ao longo de 1974, quando cursamos o quinto ano da escola.

Cesarino Júnior faleceu no dia 10 de março de 1992, pouco antes de completar 86 anos de idade; a honra de ter recebido aulas desse grande brasileiro é motivo de justo orgulho para todos nós.

fontes:





domingo, 11 de setembro de 2011

NOSSOS MESTRES - 17

Professor Benjamin José Schmidt
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O Professor Clóvis Duarte Costa, um dos nossos mestres na Disciplina de Pediatria da Faculdade de Medicina de Sorocaba, publicou, em 2007, na Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba (volume 9, nº 2, p. III), um interessante artigo sobre a enorme contribuição do Professor Benjamin José Schmidt (falecido em 6 de junho de 2009), titular dessa Cadeira, para a medicina brasileira, especialmente no que concerne à triagem neonatal por meio do chamado teste do pezinho, que permite a detecção precoce de diversas doenças que podem afetar o recém-nascido.

É com alegria que lembramos o fato de termos sido alunos do Professor Benjamin José Schmidt (presidente da cerimônia da nossa colação de grau), que agregou à escola uma orientação firmemente assentada no estudo sistemático da matéria e um rigor científico nos trabalhos e pesquisas que se produziram na Cadeira de Pediatria.

Pelo seu enorme valor — particularmente para os integrantes da XX Turma de Medicina, que tiveram o privilégio de ter a ambos como mestres durante a passagem pela Faculdade de Medicina de Sorocaba permitimo-nos reproduzir, com os devidos créditos, esse artigo do Professor Clóvis Duarte Costa; ei-lo:
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BENJAMIN JOSÉ SCHMIDT, ESTE PROFESSOR JAMAIS SERÁ ESQUECIDO!


Clóvis Duarte Costa
Professor do Depto. de Medicina - CCMB/PUC-SP
Rev.Fac.Ciênc.Méd.Sorocaba, v. 9, n.2, p. III, 2007

Ano de 1968, um novo professor viria dirigir a Disciplina de Pediatria da Faculdade de Medicina de Sorocaba. Mesmo sendo um nome conceituado, estávamos na expectativa de como caminharia a cadeira a partir de então.

Na ocasião, Pediatria era matéria ministrada no quarto ano da faculdade, ano que eu cursava. O professor parecia bastante interessado e disposto a conduzir essa especialidade clínica em Sorocaba. Tratava-se do professor titular Benjamin Schmidt, que também era professor da Escola Paulista de Medicina, atual Unifesp.

Ao assumir a disciplina em Sorocaba, contou com o apoio da doutora Rudecinda Crespo, sua colega de classe na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e também dos professores Edmar Evangelista Barreiros, Maria Antonieta Zucca Gutierres e Paulo Camilo Cury.

No ano seguinte, instituiu a Residência em Pediatria, a primeira em Sorocaba a formar especialistas reconhecidos pela Associação Médica Brasileira. Estamos neste ano de 2007, formando a 38ª turma de residentes em Pediatria! São da 1ª turma: Izonete Tereza Palmieri (continua como docente na disciplina) e José Roberto Ferreira; da 2ª, Euclides Martins Oliveira Filho e César Cassar; 3ª, Antonio Fábio Corte Real, Carlos Lazar, Clóvis Duarte Costa e assim por diante... Vieram médicos de outros países para a Residência, entre eles, Blaise Bourgeois (Suíça), que atualmente é professor de neuropediatria em Harvard, EUA.

Naquela época, o professor Benjamin já antevia que, futuramente, a Clínica Pediátrica seria dividida em áreas, semelhantemente a dos adultos, tais como neurologia, gastroenterologia, etc. Trouxe professores de diversas áreas, tanto do Brasil quanto do exterior, que participavam de reuniões discutindo casos e temas. Foi pioneiro ao criar setores para estudos e pesquisas nas diferentes áreas: neurologia (Oriene de Mattos Machado); fez professores da Clínica Médica se interessarem e atuarem na Pediatria, tais como Maria Eunice Del Fiol (cardiologia), etc. Não havendo disponibilidade na área, passou a encaminhar professores da disciplina para os serviços conceituados de todo o mundo: nefrologia (Antonio Fábio Corte Real/México), neonatologia (Euclides Martins Oliveira Filho/Paris e Rudecinda Crespo/Barcelona), gastroenterologia (Clóvis Duarte Costa/Barcelona), endocrinologia (mestra Alcinda Aranha Nigri/Buenos Aires) e outros que não se tornaram docentes.

Atualmente, a disciplina de Pediatria conta com mais cinco docentes, a saber: Rodrigo Crespo Barreiros (doutor) e os mestres José Inácio Pereira da Rocha, Izilda das Eiras Tâmega, Celeste Sardinha Oshiro e Marta Wey Vieira.

Na sua trajetória pediátrica em Sorocaba, foi orientador de teses de doutorado (Rudecinda Crespo e Clóvis Duarte Costa) e mestrado (Clóvis Duarte Costa, José Luciano Pereira e José Eduardo Gomes Bueno de Miranda). Por outro lado, oficializou intercâmbios para os doutorandos em Memphis, nos EUA, e na França, em Lille, e, posteriormente, Paris.

O professor Benjamin foi fundador das Sociedades Brasileira e Latino-Americana de Pediatria. Em 1980, foi eleito presidente da Associação Internacional de Pediatria, cargo que ocupou por dez anos, sendo o único brasileiro a presidir essa Associação. Responsável por implantar no Brasil, em 1976, a triagem neonatal/teste do pezinho, em setembro de 2006 mereceu reconhecimento internacional através do Robert Guthrie Award, premiação instituída pela International Society of Neonatal Screening (Associação Internacional da Triagem Neonatal), entregue no Japão. “O prêmio representa a dedicação de uma carreira e uma vida à busca de conhecimento para tornar a vida do ser humano melhor”, disse sua esposa Sima Schmidt, sempre solidária. Por tudo que foi dito, pode-se deduzir a importância de um médico brasileiro à Pediatria nacional e, felizmente, para a nossa Faculdade!

Nos últimos anos, o professor Benjamin encontra-se afastado da Faculdade por motivo de saúde, significando uma grande perda não só para a Universidade, mas principalmente para a nossa Pediatria. A sua escola será sempre lembrada não só pelos inúmeros e importantes trabalhos que realizou em todos os setores da Pediatria, como pelas publicações em revistas nacionais e estrangeiras que tiveram grande influência no progresso da especialidade. Será lembrado ainda, com muito carinho, principalmente pelos inúmeros pediatras aqui formados e seus seguidores nos quatro cantos do País, também criadores de pólos que promoveram o progresso da Pediatria.

Com certeza, deixei de mencionar outros tantos fatos importantes. Em poucas palavras, quero expressar a esse querido mestre a nossa eterna gratidão pelos ensinamentos, oportunidades e incentivo. Sua importância pela contribuição e desempenho à Pediatria não foi apenas na Faculdade de Medicina de Sorocaba, mas principalmente dentro da Universidade Católica de São Paulo. Guardem bem o seu nome, Benjamin José Schmidt, pois este professor jamais será esquecido!
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domingo, 4 de setembro de 2011

ESTÁ CHEGANDO A HORA DO ENCONTRO!

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Queridos colegas, familiares e amigos da XX Turma:

Está chegando a época do nosso encontro anual, que ocorrerá no período de 7 a 9 de outubro de 2011, no HOTEL ESTÂNCIA BARRA BONITA (Barra Bonita, SP), como todos já sabem.

Em nome da Comissão Organizadora do evento, renovo o convite a vocês e peço-lhes que, sem demora, entrem em contato com o hotel pelos telefones 0800 702 1400, 11 5053-1400 e 14 3604-1400, a fim de fazer as suas reservas.

Quero garantir a todos que o único propósito desse encontro é o de celebrar a amizade e a alegria; não pode haver lugar para a tristeza numa festa dessa natureza.

É claro que, ao lembrarmos dos companheiros que se foram, fica a saudade; essa memória, porém, haverá de se restringir aos bons momentos que passamos juntos, de modo a homenagear o prazer de viver que com eles compartilhamos; a nossa festa será, mais do que tudo, uma grande celebração da alegria!

Nada de desolação, portanto: a vida é bela demais e merece ser vivida intensamente! Não temos tempo a perder com nada que não sejam planos para o presente e para o futuro (tenho certeza de que os temos, todos nós); cada dia a ser vivido merece ser bem vivido; devemos manter um compromisso com a construção de um mundo melhor, em que haja mais bem-estar e justiça: esse é o legado a deixar para os que vierem depois de nós.

Tenho para mim que é uma experiência sempre emocionante ver a chegada, ao encontro, daqueles com os quais dividimos a experiência do convívio diário durante os bons anos da nossa juventude; trata-se de um momento mágico, aquele em que podemos rever e abraçar companheiros, familiares e amigos, agora nos bons anos da nossa maturidade.

De minha parte, esse será o espírito a animar a reunião da XX Turma, na celebração dos 36 anos da sua formatura; tenho certeza de que essa é também a visão de todos os integrantes da Comissão Organizadora.

Até o encontro de Barra Bonita! Espero vê-los todos lá!

Antonio Ozório Leme de Barros